terça-feira, 27 de abril de 2010

Iperfunzione



O iperfunzione de uma glândula pode ser provocado por um tumor hormônio-secernente benigno ou, mais raramente, maligno. O iperfunzione da hipófise anterior promove uma hiperprodução do hormônio do crescimento, por exemplo, que provoque o gigantismo ou acromegalia. Está relacionado a uma síntese excessiva de ACTH determina a síndrome de Cushing, uma hipertensão comprendendida de demonstrações de inteira fraqueza, inchação, predisposição para as equimoses e obesidade. Um iperfunzione tiróide (doença de Basedow) é caracterizado pela proeminência dos olhos, de tremor e transpiração, do aumento da freqüência do pulso, de palpitações cardíacas e de irritabilidade nervosa. A diabete insípida é provocada pela falta de antidiurético de hormônio, enquanto o mellito de diabete é conseqüente a um defeito da produção de insulina ou para uma reação auto-imune do organismo.

http://www.akisrx.com/portoghese/htm/endocrino.htm


EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
TALITA RÚBIA
KADDYJA MARIA

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sistema endócrino

SÍNDROME E DOENÇA DE CUSHING

A síndrome de Cushing é um distúrbio hormonal causado pela exposição corporal prolongada a elevados níveis de cortisol, também chamada de hipercortisolismo.
É uma desordem relativamente rara e afeta principalmente adultos entre 20 e 50 anos, sendo estimado que 10 a 15 de cada milhão de pessoas são afetadas a cada ano. O cortisol é normalmente produzido pelas glândulas supra-renais, localizadas bem acima dos rins. Pertence a uma classe de hormônios chamada de glicocorticóides, os quais afetam quase todos órgãos e tecidos do corpo.
Entre sua principais tarefas, o cortisol ajuda a manter a pressão sangüínea e a função cardiovascular, a diminuir a resposta inflamatória do sistema imunológico e a regular o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras.
As manifestação clínicas da síndrome de Cushing são bastante variadas, mas se destacam a face arredondada e de coloração avermelhada, obesidade central (abdominal), aumento de tecido adiposo atrás e logo abaixo do pescoço, cansaço e fraqueza muscular e elevação da pressão arterial. A pele pode tornar-se frágil e fina, com estrias violáceas em algumas áreas. As mulheres podem apresentar um crescimento excessivo de pêlos na face, pescoço, tórax, abdome e coxa. A menstruação pode tornar-se irregular ou cessar completamente. Homens podem ter diminuição da fertilidade e do desejo sexual. Os ossos podem tornar-se mais fracos (com osteoporose), aumentando o risco de fraturas em costelas e coluna vertebral.
O diagnóstico da doença de Cushing é baseado em dados da história médica, exame físico, testes hormonais e exames de imagem.
O objetivo destes exames é determinar se existe excesso de cortisol e demonstrar que sua origem é hipofisária. A interpretação dos testes para confirmação diagnóstica e a conduta terapêutica devem ser conduzidas por endocrinologista experiente na área.



Referência:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?392,http://www.angelfire.com/ri/josivan/cushing.html

Equipe:Amanda Kelly,Ana Cristina,Sâmia Sousa

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Síndrome de Cushing em animais!



Que animais podem ser afetados pelo Hiperadrenocorticismo?


A Doença de Cushing ou hiperadrenocorticismo é considerada uma patologia de cães e gatos de meia-idade ou idosos. Ela é muito mais incidente em cães. A doença é bastante similar em gatos, porém, nos felinos, mais de 80% dos animais afetados também apresentarão diabetes mellitus. Neste artigo estaremos nos orientando para a doença apresentada nos cães. A média de idade de aparecimento da doença varia entre 6 e 7 anos, mas também pode ocorrer na faixa que de 2 e 16 anos de idade. A doença atinge igualmente machos e fêmeas e parece não haver nenhuma raça que tenha predisposição genética.

Sintomatologia


Como resultado da alta taxa de glucocorticóides (esteróides) crônica, os animais afetados desenvolvem uma combinação clássica de sinais clínicos e lesões. A doença tem progressão lenta. Vários estudos já mostraram que a maioria dos cães apresenta pelo menos um dos sintomas da doença num período entre um e seis anos antes do problema ser diagnosticado. Como este problema se desenvolve muito lentamente, os proprietários geralmente atribuem algumas mudanças e sintomas à problemas decorrentes da idade.
Caracteristicas:
- Aumento do consumo de água e do volume urinário
- Aumento de Apetite
- Aumento Abdominal
- Queda de pêlos e “afinamento” da pele

Diagnóstico

A doença de Cushing pode se apresentar com uma grande variedade de sintomas e também pode estar relacionada a várias outras doenças. Por isso, todo animal com suspeita de hiperadrenocorticismo deverá fazer um hemograma completo, exames bioquímicos e exames de urina como rotina. Também deverá fazer radiografias abdominais. Existem vários testes diferentes para se diagnosticar a doença de Cushing. Muitas vezes, o médico veterinário fará diferentes testes mais de uma vez para confirmar o diagnóstico e para determinar qual o tipo de hiperadrenocorticismo que o cão apresenta.

Postado por: Amanda Kelly, Ana Cristina e Samia Sousa

sábado, 17 de abril de 2010

DOENÇA DE ADDISON DÁ-SE QUANDO AS GLÂNDULAS SUPRA RENAIS SEGREGAM QUANTIDADES INSUFICIENTES DE CORTICOSTERÓIDES






DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CÓRTICO SUPRA RENAL(DOENÇA DE ADDISON)

Como os sintomas se iniciam lentamente e são subtis, e dado que nenhuma análise de laboratório é definitiva, é frequente que a doença de Addison passe despercebida. Por vezes, um estado de stress intenso, devido a acontecimentos como um acidente, uma operação ou uma doença grave, torna os sintomas mais evidentes e desencadeia uma crise.

As análises de sangue podem mostrar uma carência de corticosteróides, especialmente de cortisol, assim como um valor baixo de sódio e um alto de potássio. As medições da função renal, como a determinação da ureia e da creatinina no sangue, geralmente indicam que os rins não estão a trabalhar correctamente. Os valores de corticosteróides, controlados depois de uma injecção de adrenocorticotropina (uma prova de estimulação), são úteis para distinguir a insuficiência supra-renal da insuficiência hipofisária. Como última opção, uma injecção de hormona que liberta adrenocorticotropina revela se a causa do problema é a insuficiência do hipotálamo.

Tratamento

Independentemente da causa, a doença de Addison pode ser mortal e deve ser tratada, em primeiro lugar, com prednisona oral. Contudo, em casos muito graves administra-se desde o princípio cortisol por via endovenosa e a seguir comprimidos de prednisona. A maior parte dos doentes que sofre da doença de Addison também precisa de tomar 1 ou 2 comprimidos diários de fludrocortisona, a fim de normalizar a excreção de sódio e potássio. A administração da fludrocortisona pode por fim reduzir-se ou ser suspensa em alguns doentes. Contudo, terão de tomar prednisona diariamente durante o resto da vida. Podem ser precisas doses maiores quando o corpo está submetido a stress em consequência de uma doença. Embora o tratamento deva continuar ao longo da vida, as perspectivas de uma duração média de vida normal são excelentes.

POSTADO POR: Maria Albertina Deodato de Brito, em 17/04/2010, às 23:25
Referência: http://www.manualmerck.net/?id=172&cn=1340

SINTOMATOLOGIA DA DOENÇA DE ADDISON



Pouco depois de contrair a doença de Addison, o indivíduo afectado sente-se fraco, cansado e enjoado quando se põe de pé depois de ter estado sentado ou deitado. A pele escurece, adquirindo um tom semelhante ao bronzeado, que aparece tanto nas zonas expostas ao sol como nas não expostas. Também se observam manchas negras na testa, no rosto e nos ombros e uma coloração azul-escura em volta dos mamilos, lábios, boca, recto, escroto ou vagina. Na maior parte dos casos também há perda de peso, desidratação, perda do apetite, dores musculares, náuseas, vómitos, diarreia e intolerância ao frio. A menos que a doença seja grave, os sintomas só se manifestam durante os períodos de stress.

Se a doença não for tratada, podem aparecer dores abdominais intensas, enfraquecimento profundo, pressão arterial muito baixa, insuficiência renal e choque, sobretudo quando o organismo está sujeito ao stress devido a feridas, cirurgia ou infecções graves. A morte pode sobrevir rapidamente.

POSTADO POR : Maria Albertina Deodato de Brito, em 17 de abril de 2010 às 23:17
REFERÊNCIA: http://www.manualmerck.net/





DOENÇA DE ADDISON



Insuficiência Adrenal Primária, Insuficiência Supra-Renal. O que é?

Doença caracterizada pela produção insuficiente dos hormônios da glândula supra-renal ou adrenal (glândula situada acima do rim) que apresenta um quadro clínico bastante característico descrito por um médico inglês chamado Thomas Addison, em 1849, motivo pelo qual leva o seu nome até os dias atuais.

Pode ser provocada por várias causas, sendo as principais a doença auto-imune (adrenalite auto-imune), as doenças infecciosas granulomatosas como a tuberculose e a blastomicose e as doenças neoplásicas. Em pacientes imunodeprimidos, como os portadores de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), pode ser devida a infecções por citomegalovírus e fungos.

Como se desenvolve ou se adquire?

Na doença de causa auto-imune, o organismo desenvolve anticorpos contra a glândula adrenal, principalmente contra suas enzimas, provocando insuficiência da produção dos seus hormônios. Nesta situação ocorrem freqüentemente diversas outras doenças auto-imunes associadas caracterizadas como Insuficiência Poliglandular Tipo 1 e Tipo 2. O tipo 1 ocorre predominantemente na infância e a insuficiência adrenal pode estar associada a hipoparatireoidismo, hipogonadismo hipergonadotrófico, caracterizado por falência ovariana ou testicular, anemia perniciosa (megaloblástica) conseqüente à gastrite atrófica auto-imune, infecção crônica por cândida, hepatite auto-imune e mais raramente calvície. O tipo 2 inclui a tireoidite de Hashimoto (que pode provocar o hipotireoidismo primário); o diabete melito do tipo 1, o vitiligo e o hipogonadismo hipergonadotrófico.

Nas situações em que a insuficiência adrenal é decorrente de doenças infecciosas, o paciente pode apresentar manifestações clínicas características destas doenças, tais como a tuberculose, a blastomicose sul-americana, a histoplasmose, a ciromegalovirose, entre outras.

Raramente a insuficiência adrenal pode ocorrer também em decorrência de metástases bilaterais nas adrenais, em especial de tumores de mama, pulmão e cólon, e do envolvimento por linfomas. Esta alteração só ocorre quando houver a destruição de mais de 90% do tecido adrenal funcionante.

POSTADO POR: MARIA ALBERTINA DEODATO DE BRITO, EM 17 de abril de 2010 às 22:53

REFERÊNCIA: http://www.manualmerck.net/?id=172&cn=1340

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Córtex da Supra-renal: Hiperadrenalismo


Hiperadrenalismo – Síndrome de Cushing

Caracterizada por hipersecreção do córtex da adrenal, causada por tumores secretores do cortisol ou por uma hiperplasia bilateral, por exemplo.

Características
- Há evidência de deposição de gordura nas regiões torácicas e abdominais.
- Hipertensão bem freqüente.
- Fraqueza : diminuição das proteínas extra-hepáticas com imunodepressão grave.

Tratamento
- Remoção tumoral;
- Diminuição da secreção de ACTH, se possível;
- Adrenalectomia parcial ou total.

Referência Bibliográfica:
http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=5&materia_id=73&materiaver=1
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQKvQB6EXsB4JdRt0tlkPh_Oxmt0GKOyc-n6EoAZtePNuMc9_6iKTrHQFFxKOzVodmi_DnpuNPIxFzv6iKVm-6ZgCTqxIlybyW85E5Fib13o3gTUfxaDBihXHLpviGcMl9lQ1jiRF1mVE/s400/cushing+sintomas.bmp

Equipe: Amanda Kelly, Ana Cristina e Sâmia Sousa.

Tratamento da Síndrome de Cushing

Quando a origem da síndrome de Cushing é um tumor ou a dilatação da hipófise, costuma-se recorrer a uma intervenção cirúrgica para se proceder à sua extracção ou à aplicação de radioterapia, de modo a reduzir o tamanho da lesão. Nestes casos, o paciente deve tomar as hormonas, que entretanto deixaram de ser produzidas pela destruição da hipófise, durante toda a vida.

Quando a causa da doença é uma alteração do próprio córtex supra-renal, por vezes, obtêm-se excelentes resultados através da administração de medicamentos que inibem a síntese de cortisol. Todavia, na maioria dos casos, costuma ser necessário proceder a uma intervenção cirúrgica, para extrair a glândula supra-renal afectada (adrenalectomia). Por vezes, é importante proceder à extracção de ambas as glândulas supra-renais e, nestes casos, o paciente deve submeter-se posteriormente a uma terapêutica hormonal substitutiva, que deve ser mantida ao longo da sua vida.

Se a causa da doença for a administração prolongada de fármacos corticóides deve-se avaliar as vantagens e desvantagens, pois o tratamento passa pela interrupção da terapia e pela sua substituição.

Diagnóstico da Síndrome de Cushing

A suspeita do médico deve ocorrer em todo o paciente que apresenta obesidade localizada associada a hipertensão arterial e diabetes. A partir da suspeita deve ser solicitada a dosagem de cortisol às 8 horas da manhã, após a administração de dexametasona 1mg às 23 horas da noite anterior (teste de triagem). Se esse exame se mostrar alterado, deve ser realizada uma investigação mais detalhada e serem realizados exames de imagem das supra-renais e da hipófise (tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética).

Além das dosagens hormonais, são necessários exames bioquímicos gerais, Rx de tórax, eletrocardiograma e densitometria óssea.


Referência: ABC da Saúde

SÍNDROME DE CUSHING


Sinônimos:

Hipercortisolismo; Hiperadrenocorticismo; Excesso de Glicocorticóides.

O que é?

Conjunto de sinais e sintomas do excesso da cortisona (um dos hormônios produzidos pela glândula supra-renal). Esse excesso hormonal pode ser provocado por hormônios sintéticos (exógenos) ou por doenças envolvendo a glândula supra-renal e a hipófise.

Como se desenvolve?

O quadro pode ser ocasionado pelo uso continuado de cortisona ou seus derivados, conhecidos como antinflamatórios esteróides. Estas substâncias são empregadas para o tratamento de uma série de doenças, e provocam o síndrome de Cushing como efeito colateral. Dependendo da dosagem empregada e do esteróide sintético utilizado, os sinais e sintomas sempre irão ocorrer. Em algumas ocasiões estes efeitos colaterais ocorrem sem que o paciente perceba ou os relacione com as medicações que está usando. Esta situação ocorre, por exemplo, com a utilização de medicamentos para problemas de pele ou para problemas respiratórios.

Além do quadro associado ao uso de cortisona, o síndrome de Cushing pode ser provocado por doenças da glândula supra-renal e da hipófise. Estas doenças, em geral, são decorrentes de tumores benignos (adenomas) da supra-renal e da hipófise. Na supra-renal podem ocorrer também tumores malignos. Mais raramente o síndrome de Cushing é provocado pela produção de substâncias estimuladoras da supra-renal por tumores malignos ou abdominais.

O que se sente?

Os principais sintomas são o aumento de peso, com a gordura se depositando no tronco e no pescoço, preenchendo a região acima da clavícula e a parte detrás do pescoço, local onde se forma um importante acúmulo denominado de "giba". A gordura também se deposita no rosto, na região malar ("maçãs do rosto"), onde a pele fica também avermelhada, formando-se uma face que é conhecida como de "lua-cheia". Ocorre também afilamento dos braços e das pernas com diminuição da musculatura, e, conseqüente, fraqueza muscular que se manifesta principalmente quando o paciente caminha ou sobe escadas. A pele vai se tornando fina e frágil, fazendo com que surjam hematomas sem o paciente notar que bateu ou contundiu o local. Sintomas gerais como fraqueza, cansaço fácil, nervosismo, insônia e labilidade emocional também podem ocorrer. Nas mulheres são muito freqüentes as alterações menstruais e o surgimento de pêlos corporais na face, no tórax, abdômen e nos braços e pernas. Como grande parte dos pacientes desenvolve hipertensão arterial e diabetes, podem surgir sintomas associados ao aumento da glicose e da pressão arterial tais como dor de cabeça, sede exagerada, aumento do volume urinário, aumento do apetite e visão borrada. Quando ocorre aumento importante dos pêlos, pode ocorrer também o surgimento de espinhas (acne) na face e no tronco, e nas mulheres pode surgir mudança na voz, queda do cabelo semelhante a calvície masculina e diminuição das mamas. Esses sintomas se associam com tumores de supra-renal.

No abdômen e no tórax podem ser observadas estrias de cor avermelhada e violeta, algumas vezes com vários centímetros de largura. Algumas pessoas apresentam também pedras nos rins e conseqüentemente cólica renal. A osteoporose é freqüente, provocando dores na coluna e às vezes fraturas nos braços, pernas e na coluna.

Referência: ABC da Saúde

Hiperadrenalismo

O hiperadrenalismo causa a doença de Cushig caracterizada com võmitos e diarréia;por obesidade do rosto e tronco, hipertensão arterial e transtornos psíquicos.

Síndrome de Cushing

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Incidentalomas de supra-renal


Incidentaloma é o termo habitualmente utilizado para definir massas da supra-renal, clinicamente silenciosas, detectadas durante exames diagnósticos ou terapêuticas, para patologias não relacionadas com a glândula supra- renal. Por definição são excluídos os doentes submetidos a exames imagiológicos para estadiamento de qualquer neoplasia, pela probabilidade do diagnóstico de metástases da supra-renal.
Descritos pela primeira vez há mais de 20 anos, os incidentalomas da supra-renal tornaram-se achados frequentes na prática médica pelo que a abordagem correta desta patologia é essencial. Os algoritmos sugeridos para avaliação endócrina e imagiológica, variam muito nos diferentes centros o que reflete o limitado conhecimento da história natural das massas da supra-renal. Fundamentalmente deve-se determinar se a lesão é funcionante ou não, e se é benigna ou maligna, de forma a orientar a terapêutica para a excisão cirúrgica ou tratamento conservador.
As massas da supra-renal diagnosticadas de forma acidental podem ser benignas ou malignas e podem ter origem no cortéx ou na medula da supra-renal.
Os Adenomas do cortéx da supra-renal são o diagnóstico anatomopatológico mais frequente nos incidentalomas. Os tumores da medula são menos frequentes e representados maioritariamente pelos feocromocitomas.


Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6).

Neuroblastoma


Trata-se de uma doença em que as células malignas do câncer são encontradas em determinadas partes do sistema nervoso periférico, desde a região do cérebro até coluna, tórax e abdômen, sendo mais comuns nas glândulas adrenais. O Neuroblastoma tem comportamentos peculiares, apresentando regressão espontânea em alguns casos (com crianças com menos de 6 meses de idade) e, em outros, é muito agressivo, apesar do tratamento. Aparece geralmente em crianças com menos de 5 anos de idade.
O Neuroblastoma começa mais freqüentemente antes do nascimento, mas é geralmente encontrado quando o tumor toma forma, começa a crescer e gerar os sintomas.
Quanto antes o Neuroblastoma for diagnosticado maior as chances de cura, já que com o tempo, o câncer se propaga, geralmente, para os gânglios linfáticos, medula óssea, ossos, fígado e para a pele.
Sintomas:
* Presença de massa ou protuberância no abdômen, pescoço ou tórax;
* Os olhos saltam;
* Marchas escuras entorno dos olhos;
* Dor nos ossos;
* Abdômen inchado e dificuldades para respirar;
* Caroços doloridos e avermelhados na pele;
* Fraqueza ou paralisia (perda da habilidade de mover uma parte do corpo).

Os sintomas menos comuns do neuroblastoma são:

* Febre;
* Diminuição da respiração;
* Sentimento de cansaço;
* Machucados na pele sem motivos e sangramentos;
* Pressão sanguínea elevada;
* Forte diarréia;
* Espasmos musculares;
* Movimentos descontrolados dos olhos;
* Pés ou tornozelos inchados.

Os sintomas mais comuns do neuroblastoma são causados pelo tumor que pressiona os tecidos próximos enquanto cresce ou pelo câncer que se espalha para os ossos. O aparecimento destes sintomas não significa necessariamente neuroblastoma. Por isso, é muito importante consultar um médico.
Diagnóstico:
* Exames e histórico físico: exame do corpo para verificar a saúde geral do paciente e verificar se há sinais da doença ou qualquer coisa incomum e um histórico dos hábitos e saúde do paciente (doenças que já teve etc).
* Exame de urina de 24 horas: teste em que a urina é coletada por 24 horas para medir a quantidade de determinas substâncias.A quantidade incomum de uma substância (mais elevada ou mais baixa que o normal) pode indicar uma doença no órgão ou tecido que a produz.
* Análise citogenética: teste que analisa uma amostra de sangue do tecido do tumor em um microscópio para verificar se existem mudanças nos cromossomos.
* Estudos químicos do sangue: procedimento em que uma amostra de sangue é analisada a fim de medir a quantidade de determinadas substâncias liberadas nos sangues por órgãos e tecidos do corpo (se estão mais elevadas ou abaixo do normal).
* Aspiração e biópsia da medula óssea: remoção de uma parte pequena do osso, sangue e tecido da medula óssea introduzindo uma agulha na bacia ou no tórax para análise em laboratório e procura de células anormais.
* Biópsia: remoção de células ou tecidos do tumor por meio de agulha introduzida através da pele ou por uma pequena cirurgia para retirar um pedaço do tumor. A parte removida é analisada através de um microscópio para determinar se o tumor é maligno ou não, e se for, qual o seu tipo.
* Raio X : feixe de energia que tira um retrato interno do corpo e permite avaliar o estado dos órgãos e ossos.
* Tomografia computadorizada: método que fotografa em diferentes ângulos e com alta precisão órgãos e tecidos do corpo. Os retratos são feitos por um computador ligado a um raio-x. Pode existir a necessidade de se engolir ou injetar uma tintura na veia do paciente para ajudar o computador a enxergar mais claramente os órgãos, ossos e tecidos dentro do corpo. Além de determinar a exata localização do tumor, este exame também é capaz de determinar seu exato tamanho e extensão para outros órgãos.
* Exame neurológico: série de perguntas e testes para verificar o estado do cérebro da coluna vertebral e das funções dos nervos. O exame verifica o estado mental do paciente, coordenação, habilidade para andar normalmente e como os músculos, sentidos e reflexos estão trabalhando.
* Ultrassonografia: exame que fotografa partes internas do corpo e diferencia um tecido normal de um tumor. Inofensivo à saúde, este exame também consegue identificar que órgão o tumor atinge.

Nem todos os pacientes terão que passar por esses exames e podem ser necessários outros testes além desses apresentados. Em caso de dúvidas, pergunte ao seu médico.

Fonte: http://www.oncopediatria.org.br/content/neuroblastoma

Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Feocromocitoma


Feocromocitomas são tumores, geralmente benignos, de células cromafins, formados por células produtoras de substâncias adrenégicas, como a Adrenalina. Costumam se localizar nas glândulas adrenais, ou suprarenais, mas podem ter outras localizações. Esse tipo de tumor raramente responde a quimioterapia ou radioterapia, necessitando de intervenção cirúrgica. Os feocromocitomas são de difícil visualização, muitas vezes sendo necessária uma cintilografia com iodo radioativo, quando não são localizados através de tomografia ou ressonância magnética.

Podem ser "silenciosos", sendo um achado fortuito de uma autopsia, mas podem ter os mais variados graus de sintomas, sendo os mais intensos os das chamadas crises adrenérgicas. Neste caso, o portador apresenta crises súbitas de aceleração do coração, com grandes elevações de pressão arterial, dor de cabeça e sudorese.

O diagnóstico laboratorial é melhor evidenciado pelas dosagens das metanefrinas plasmáticas.

É uma causa potencialmente curável de Hipertensão arterial, embora extremamente rara.Ocorre em 0,1%dos hipertensos, mais frequentes na 3ª a 5ª década.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Feocromocitoma

Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Tumores Adrenocorticais




O córtex da glândula supra-renal humana pode ser afetado por processos neoplásicos benignos ou malignos. Estes tumores podem se desenvolver em ambos os sexos e em qualquer faixa etária. A grande parte dos tumores adrenocorticais, no entanto, é pequena e de comportamento benigno. Em contraposição, os tumores adrenocorticais malignos ou carcinomas adrenocorticais são raros, agressivos e com prognóstico desfavorável.
A incidência dos carcinomas adrenocorticais é estimada em 1 a 2 casos por 1 milhão de habitantes por ano, resultando em 0,2% das mortes por câncer nos Estados Unidos. Contudo, uma elevada incidência dos tumores adrenocorticais afetando crianças e adultos tem sido observada nas regiões sul e sudeste do Brasil. A incidência estimada dos tumores adrenocorticais, em crianças brasileiras provenientes da região sul, é 10 a 15 vezes maior que a incidência mundial.
As neoplasias adrenocorticais são usualmente classificadas como benignas ou malignas, funcionantes ou não funcionantes, esporádicas ou hereditárias. O achado incidental de massas adrenais durante exames de imagem, tais como ultra-sonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética da região abdominal, realizados por diferentes propósitos, tem aumentado a incidência e prevalência dos tumores adrenocorticais.
A prevalência de massas adrenais reconhecidas incidentalmente varia de 0,6% a 2%, com maior predomínio em adultos com mais de 50 anos. O carcinoma adrenocortical pode ocorrer em todas as idades, da primeira infância à sétima e oitava décadas da vida. Uma distribuição bimodal tem sido demonstrada com um primeiro pico de incidência antes dos 5 anos de idade, e um segundo pico na quarta e quinta décadas. Um claro predomínio do sexo feminino tem sido frequentemente observado nas grandes séries, perfazendo 65% a 90% dos casos publicados. Bilateralidade dos tumores foi documentada em 2% a 10% dos casos.

Fonte: http://www.projetodiretrizes.org.br/5_volume/39-Tumores.pdf
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)